21/04/2013

Desabafos de uma pessoa atenta sobre a propina no EPE (21 de Abril de 2013)



Finalmente, o governo conseguiu impor a propina e resolveu obrigar os pais, que foram obrigados A EMIGRAR, a pagá-la!... como se ser emigrante fosse uma opção e não uma desgraça que, felizmente, alguns transformam em felicidade.

O mais curioso, como me dizem ex-colegas da Suíça, é que a maior parte das salas são cedidas pelas autoridades locais gratuitamente, para que as crianças portuguesas possam frequentar os cursos de Língua e Cultura Portuguesas (já no meu tempo era assim); ou seja, os suíços fornecem gratuitamente as instalações para que as crianças frequentem os cursos com a língua do seu país, ao mesmo tempo que as autoridades portuguesas levam dinheiro para que os filhos dos nossos emigrantes (lembro que é duro ser emigrante) continuem a escutar a língua do país que foram forçados a abandonar e possam assim continuar a agarrar-se à cultura do país que tiveram de abandonar.

Será que as autoridades suíças sabem que aquilo que eles fornecem gratuitamente,vai permitir ganhar dinheiro ao estado português?

Será que o estado português se apercebe que esta oferta gratuita de instalações se dá porque os portugueses pagam os impostos na terra onde trabalham?

E para onde vai esse dinheiro da propina dos emigrantes que pagarem?

E quanto custam os livros que vão ser "dados" (melhor: pagos pelos emigrantes) pelo governo?

E que tipo de diploma vão receber?

E será que recebem um recibo que possam apresentar às finanças do país onde residem?

ASSINADO:  Pessoa atenta – 21/04/2013

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