29/01/2014

Desabafo e questões levantadas por uma pessoa atenta (21/04/2013)

EPE - SERÁ QUE SABEM...??

Finalmente, o governo conseguiu impor a propina e resolveu obrigar os pais, que foram obrigados A EMIGRAR, a pagá-la!... Como se ser emigrante fosse uma opção e não uma desgraça que, felizmente, alguns transformam em felicidade.

O mais curioso, como me dizem ex-colegas, professores de Português na Suíça, é que a maior parte das salas são cedidas gratuitamente pelas autoridades locais, para que as crianças portuguesas possam frequentar os cursos de Língua e Cultura Portuguesas (já no meu tempo era assim); ou seja, os suíços fornecem a custo zero as instalações para que as crianças frequentem os cursos da língua e cultura do seu país, ao mesmo tempo que as autoridades portuguesas levam dinheiro para que os filhos dos nossos emigrantes (lembro que é duro ser emigrante) continuem a escutar a língua do país que foram forçados a abandonar e possam assim continuar a agarrar-se à cultura do país que tiveram de abandonar.

Será que as autoridades suíças sabem que, aquilo que fornecem gratuitamente, vai permitir ao estado português ganhar dinheiro, muito dinheiro?

Será que o estado português se apercebe que esta oferta gratuita de instalações se dá porque os portugueses pagam os impostos na localidade onde trabalham?

E para onde vai esse dinheiro da propina dos emigrantes que pagarem?

E quanto custam os livros que vão ser "dados" (melhor: pagos pelos emigrantes) pelo Instituto Camões (IC)? Quem os elaborou? São mesmo adequados às necessidades dos alunos? Como serão distribuídos?

E que tipo de diploma vão receber?

E será que recebem um recibo que possam apresentar às finanças do país onde residem?

E será que os alunos vão realmente ter um ensino com mais qualidade, mais tempo de aulas, classes com menos níveis, etc.?

ASSINADO:  Pessoa atenta – 21/04/2013

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